RADAR CRISTÃO
Idéias e análises do mundo atual sob a perspectiva cristã
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sexta-feira, 10 de julho de 2015
terça-feira, 8 de julho de 2014
E O GIGANTE TOMBOU!
Imagem: www.globo.com
Nós, brasileiros que apreciamos a
seleção brasileira de futebol, desejávamos há muito tempo a realização de uma
Copa do Mundo no Brasil para que tivéssemos a oportunidade de apagar as
lembranças da dramática final de 1950 contra o Uruguai no Maracanã. E tivemos a
oportunidade... Certamente nos esqueceremos do fiasco de 1950 da pior maneira
possível. Eram sete passos, sete degraus, como diziam alguns, para ser campeão.
Ao invés de vencermos os sete passos, levamos uma goleada de 7x1.
Durante os primeiros minutos de
jogo, a ausência de Neymar Jr. parecia ser compensada pela garra dos jogadores
brasileiros, mas, de repente, de forma inacreditável, diante dos olhos do mundo
inteiro, a seleção canarinho, respeitada em todos os continentes, fica
irreconhecível e toma uma goleada da seleção alemã.
Tenho certeza de que muitos jornais
venderão o dobro, especialmente na Alemanha e que isso será assunto por muito
tempo no mundo dos esportes. Haverá revoltas, quebra-quebra, gente chorando,
gente faltando ao trabalho, maridos e mulheres brigando por coisa sem sentido,
etc.
Durante os meses que antecederam a
realização desta fatídica Copa do Mundo, percebeu-se um comportamento festivo
só visto por ocasião do natal. Lojas
enfeitadas com o verde-amarelo característico, carros com bandeiras no capô e
no retrovisor ou ainda preso nos vidros das portas traseiras... A euforia
tomava conta de tudo e de todos (ou quase todos). Se uma Copa do Mundo fosse
ganha com a euforia dos torcedores, então o Brasil teria conquistado a sua
sexta estrela... Mas, o gigante tombou!
A pergunta que me fiz desde o princípio
é: se e quando o Brasil fosse derrotado, como reagiria o povo brasileiro?
Continuaríamos a agitar nossa bandeira? Teríamos ainda orgulho das cores verde
e amarela? Continuaríamos a ser brasileiros com muito orgulho e com muito amor?
Será? Infelizmente sempre tive minhas dúvidas com respeito a isto...
Fomos acostumados a pensar que ser
campeões do mundo no futebol amenizaria nossa situação nada confortável no
ranking de mazelas e problemas sociais. Uma ilusão “panis et circenses” nos alimentava e nos adormecia. O bordão no
mundo do jornalismo político em recentes acontecimentos era “o gigante acordou”... Agora a frase será: o gigante tombou!
O que mais precisamos neste momento
não é nos fixarmos na sexta estrela não conquistada, mas, nas cinco que já
ostentamos na camisa amarela de nossa seleção de futebol.
Piores perdas nós temos todos os
dias: vidas ceifadas em estradas mal conservadas, assassinatos, latrocínios,
impostos abusivos, políticos e governantes inescrupulosos... A lista seria
maior do que todas as estrelas que pudéssemos alcançar se tivéssemos ganhado
todas as copas do mundo que disputássemos.
Então, o que podemos esperar do
povo brasileiro, de mim e de você, amigo leitor? Que nos lembremos de que o
Brasil é muito mais do que uma estrela a mais no peito. Temos 27 estrelas estampadas
em nossa bandeira, representando 27 estados com os quais devemos nos preocupar.
Eu espero que as derrotas nas
coisas deste mundo não nos façam esquecer que nossa verdadeira vitória não é
sobre coisas passageiras, mas sobre coisas eternas. O apóstolo Paulo tão
sabiamente colocou em palavras inspiradas o sentimento daqueles que vendo a
constante busca pela vitória nos círculos humanos, espera, contudo, a vitória
que não privilegia uns em detrimento de outros. Na corrida pela vida eterna
todos poderão erguer o prêmio da vitória: a coroa da vida eterna!
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm,
mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele
que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível;
nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta;
assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à
servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a
ficar reprovado.” 1 Coríntios 9:24-27.
sábado, 8 de março de 2014
JESUS, DELÚBIO E JOSÉ(s)
Os nomes acima não são naturalmente associáveis na mente das
pessoas. Um religioso convicto tem em mente que é mais associável os nomes:
Jesus, Maria e José. O que pretendemos, entretanto, não é a clássica associação
da família Nazarena. Dos nomes mencionados no título desta reflexão o único
bíblico, essencialmente falando, é o de Jesus. E o que dizer de Delúbio?
Certamente este não é um nome bíblico, e, no caso do Delúbio ao qual nos
referimos nem mesmo é digno de figurar ao lado do nome do Filho de Deus. Que me
perdoem os Delúbios que são pessoas íntegras. E José? De José a Joseph ou Joe,
este é um nome comum em várias línguas. Nome pelo qual foram chamados grandes
homens da história, tanto bíblica quanto secular.
Eu teria todos os motivos para gostar do nome José, nome de
centenas de Josés que conheci nesses cinquenta e três anos de vida..., nome de
um de meus irmãos, de meu sogro e de meu saudoso pai, homem íntegro e lutador que
deixou a mim e a meus irmãos um exemplo de honra. Em seu túmulo, no Cemitério
São Francisco, na cidade de Candeias, MG, nossa terra natal, encontra-se um
epitáfio que foi composto por mim, a pedido de minha família: “O tempo não pode apagar, nem a vida fazer
esquecer; sua voz nos ensinado a amar e seu exemplo nos ensinando a viver”.
Mas, eis que surgem outros Josés, não um genuíno, mas um
Genoíno, que ao lado de outro José (Dirceu) e de Delúbio (Soares) me fazem
reaprender a força de um ensinamento de Jesus. Antes que alguém me julgue louco
quero explicar o porquê...
Segundo o relato de Mateus Jesus afirmou: “Peçam, e vocês receberão aquilo que
pedirem. Procurem e vocês acharão. Batam, e a porta se abrirá”. Pois todo
aquele que pede, recebe. Qualquer um que procura, acha. Se vocês apenas
baterem, a porta se abrirá”. Mateus 7:7,8 A Bíblia Viva.
Durante a minha vida eu sempre tive dificuldade em pedir.
Especialmente no que tange a pedir ajuda financeira ou material. E não se
tratava de ter vergonha de pedir para mim, porque nunca gostei de pedir
qualquer coisa mesmo para ajudar outras pessoas. Campanhas de alimentos,
recolta ou o que fosse; eu tinha vergonha de pedir. Quando precisava fazê-lo
era à custa de relutância. Mesmo com o claro ensino de Jesus eu ainda tinha
dificuldades até que José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares foram
condenados pelo Supremo Tribunal Federal
a pagar multas pelos danos que eles causaram ao erário e ao povo brasileiro. Eles, diferentemente de mim, não tiveram vergonha e, de certo,
modo colocaram em prática para fins de interesse pessoal o ensino de Jesus no
texto citado acima. Eles pediram ao povo, através de uma campanha de
arrecadação de fundos através da internet e, pasmem, arrecadaram juntos em
algumas semanas aproximadamente dois milhões e seiscentos mil reais! De fato
eles pediram e a eles foi dado...
E eu? Pastor de igrejas com desafios enormes, sem recursos
financeiros para abrigar em um simples templo próprio a maioria dos irmãos de
meu distrito, tendo que vê-los se apertarem em uma garagem que mal cabe um
carro, como é o caso de Pratinha, MG onde mais de 25 pessoas congregam em um
espaço de aproximadamente 20 metros quadrados. Eu TINHA vergonha de pedir...
TINHA!
Acordei para o fato de que represento o Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo e que preciso de recursos para fazer avançar a pregação do Evangelho.
Tenho cidades em minha região precisando de que se lhes dê a mensagem da breve
volta de Jesus e não posso me calar diante de tamanho desafio. Vejo pessoas
escravizadas pelos vícios, infelizes e sem Deus na vida...
Dizem que as pessoas sempre nos ensinam algo, mesmo as ruins.
Dizem até que de satanás podemos aprender que ele não desiste, mesmo tendo a
causa perdida (Apocalipse 12:7-12).
Obrigado José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, porque
aprendi com vocês que a gente não deve ter vergonha de pedir... ainda mais se o
motivo for nobre, então, não há porque ter vergonha.
Se você leu este artigo, lembre-se que você pode colaborar
com a Missão Global Araxá: Nossa Missão é pregar, a promessa de Deus é
converter!
Não pense que apenas grandes valores são esperados. Na Missão
global, cada real se transforma em mensagem de salvação!
Você
pode entrar em contato comigo pelo e-mail: pastorcarlosmelo@gmail.com, Facebook: Carlos Melo de Castro, Twitter
@pastormelo e pelos telefones: (34) 3661.8032 - 9112.8733 (TIM) e 9828.1668
(Vivo)
Irmãos de Pratinha, MG em frente à pequena garagem onde se reúnem.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
KISS: O BEIJO DA MORTE.
François de La Rochefoucauld afirmou com propriedade que “todos temos força suficiente para aguentar os infortúnios dos outros.” Mas, apenas quando provarmos de algum modo o infortúnio, aprenderemos a valorizar a felicidade simples de cada dia? Apenas quando sentirmos o beijo da morte aprenderemos a valorizar a vida?
Assim como em português, a
palavra inglesa Kiss significa beijo.
Eu poderia ter boas lembranças desta palavra de origem anglo-saxônica, afinal,
em minha infância ouvia-se sempre o Rei do Rock
and Roll, Elvis Presley cantar “kiss me quick”. Poderia também pensar na
marca de bala Kiss, de delicioso
sabor refrescante, mas, como não aprecio o hard rock, desgostei-me desta palavra quando ela tornou-se o nome
da banda americana Kiss formada em Nova York em 1973,
conhecida mundialmente por suas maquiagens e por seus shows que incluem coisas
exóticas como guitarras esfumaçantes, fogo, sangue, serpente mecânica e pirotecnias.
Tenho cá meus motivos para não
gostar do nome e acrescento agora mais um motivo para não ter boas lembranças
de Kiss: a tragédia da boate na
cidade gaúcha de Santa Maria com um saldo funesto de 237 mortos e centenas de
pessoas traumatizadas pelo resto da vida.
Dizem que a iminência e
proximidade da morte fazem que seus sobreviventes tomem atitudes diferentes daí
em diante, alterando sua escala de valores, referentes a pessoas e coisas. Para
muitos, parece ser necessário ser vitimados por algum mal para que aprendam a
valorizar a saúde e a vida.
Nosso país parece estar a reboque
dos acontecimentos para tomar atitudes. Quase sempre não há ação, mas, re-ação
aos fatos e tragédias. Por algum tempo as autoridades ficarão alerta sobre as
normas de segurança de locais públicos, mas, até quando? Parece que é
necessário haver tragédia para haver cumprimento da lei. É necessário que morra
alguém importante para que uma estrada seja corretamente sinalizada? É
necessário ver o cólera, a dengue ou a gripe H1N1 dizimarem centenas de pessoas para que nos tornemos mais
precavidos, mais conscientes de nossa responsabilidade coletiva?
Quando houve aquela tragédia em
uma escola do Rio de Janeiro, o assunto foi pauta para se vender notícia por
mais de uma semana. Autoridades e especialistas vieram a público falar das
providências que deveriam ser tomadas... E foram? As casas que deveriam ser
construídas para que as pessoas fossem retiradas das áreas de risco em Nova Friburgo foram construídas? Que nada!
Certamente que alguns discordarão
veementemente de mim no todo ou em parte. Poderão até lembrar-me do famoso
provérbio popular: antes tarde do que
nunca... Eu posso afirmar que o tarde
para aqueles mortos e suas famílias é nunca!
A grande ironia é que a razão social da boate Kiss é: Santo Entretenimento Ltda. Este foi um maldito entretenimento escolhido por aquele grupo de pessoas
naquela noite. Marcará para sempre a história da cidade de Santa Maria e de
todas as famílias, amigos e colegas das vítimas. Mas há perguntas que precisam
de respostas:
Ficamos chocados com a morte de
237 pessoas em uma tragédia? Todavia morrem nas estradas brasileiras, em média,
100 pessoas por dia! Estradas e pontes mal cuidadas, cheias de buracos, curvas
escorregadias, asfalto de péssima qualidade, motoristas irresponsáveis que
confiam na impunidade, motoristas de uma enorme frota de caminhões que vivem
diuturnamente sobre o volante à base de rebites,
trazendo atrás de si cargas acima do peso permitido, num círculo vicioso que
mata e aleija vidas e sonhos.
E se falarmos das pessoas
assassinadas, vitimadas pela violência familiar, pelo tráfico de drogas? E os
que morrem por falta de atendimento médico de urgência em nossos hospitais? E
os idosos e crianças maltratados por babás e cuidadores sem escrúpulos? E as
pessoas mutiladas pelo exercício ilegal e irresponsável das clínicas de
estética e abortos clandestinos?
Quando começamos a enumerar
nossas tragédias de cada dia percebemos que pouco ou quase nada se tem feito
para minimizar a miséria humana ao nosso redor.
C. S. Lewis nos lembra do quão importante
é aprender lições das tragédias porque "fora
de todos os eventos humanos, é só a tragédia que traz as pessoas para fora dos
seus próprios desejos mesquinhos e na consciência de outros seres humanos".
“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das
misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas
tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por
Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia!” 2 Coríntios
1:3-4
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
QUEBRANDO O CÍRCULO
Era uma vez um casal que começou sua
vida conjugal adotando um filho cujos pais haviam falecido. Este casal deu ao
filho adotivo o nome de Janus e
estavam felizes e cheios de esperança com o futuro dele, mas, dentro de algum
tempo Janus faleceu. E isto aconteceu
no exato dia em que aquele casal recebia nos braços seu filho Februus. A perda de Janus foi compensada em parte com a alegria que Februus trouxe ao casal.
Tristemente Februus também faleceu quando nascia o terceiro filho chamado de Marcius. E assim, a saga deste casal era
sempre marcada pela chegada de um filho ao mesmo tempo em que falecia o outro. Marcius foi embora quando Aperina chegara. Aperina amava ver as flores se abrindo e era tão sonhadora quanto sua
irmã May, que chegou quando esta dava
seu último suspiro, o que também aconteceu com a tímida June, nascida em meio ao infortúnio da perda de May.
June faleceu quando seu irmão Julius
deu seu primeiro choro e quando Julius
faleceu depois das férias escolares do meio de ano, Augustus chegava com ar de menino sério. Ele foi diferente de seu
irmão que nascera no dia de sua morte: Set.
Este alegre menino gostava de flores e árvores coloridas, mas faleceu enquanto
nascia seu irmão Octávius, observador e reservado como ele só. Depois nasceu Weber e, enquanto este falecia, nascia um
menino de comportamento contraditório: às vezes ficava sério e preocupado e às
vezes ria e se alegrava como se todas as tristezas se esvanecessem como mágica.
Este era Décius que todos chamavam
carinhosamente de Dedé.
Quando Décius morreu, sua mãe esperava outro bebê, mas a morte do 12º
filho foi demais para aquele casal, que por sua vez sucumbiu diante da morte. O
pequeno órfão foi imediatamente adotado por um casal amigo que, num gesto de
carinho deu o nome ao pequeno de Janus. E
a estória se repetiu e se repetiu exaustivamente ao longo da vida...
Esta estória é um retrato da
realidade. De um ciclo que parece interminável...
A Bíblia relata no livro da
gênese humana - Gênesis capítulo cinco - algo muito parecido. Desde Adão até
Noé, a sequência inexorável da morte é algo triste de ser contemplado. Um após
outro, os filhos de Deus vivem uma sequência com um fim mórbido: nascem,
crescem, se casam, têm filhos e por fim morrem.
Se lêssemos apressadamente Gênesis
capítulo 5 e nada mais, não haveria motivo para alimentar qualquer esperança de
um futuro diferente, que não passasse pela imutável sequência fatídica da vida
e da morte. Mas há um fato que quebra este circulo vicioso da morte. No verso
23 lemos: “Todos os dias de Enoque foram
trezentos e sessenta e cinco anos”, e onde se esperava ler “e morreu”, como
nos demais, lemos, todavia:” Enoque andou com Deus; e não apareceu mais,
porquanto Deus o tomou.” O ciclo vicioso da morte foi quebrado porque alguém
andou com Deus todo o tempo e Deus o levou, não pela morte, mas o levou para
continuar sua existência ao lado dEle.
Por tais coisas temos a esperança.
E a Esperança é o combustível da vida. A Esperança é Jesus. O apóstolo Paulo
fala do círculo virtuoso da esperança: "E
não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a
tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a
esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." Romanos
5:3-5.
Pelo poder do Espírito Santo
precisamos fazer planos para que 2013 não seja mera repetição de 2012. Aqueles
que não tem fé vivem na repetência de uma existência vazia, numa triste
aplicação do que a Bíblia afirma: “O que
foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há
de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo?
Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.” Eclesiastes 1:9-10.
Segundo Lewis R. Walton, “tem-se dito que os que deixam de aprender
da história estão fadados a repetir seus erros. Para os Adventistas do Sétimo
Dia esta declaração é mais do que um clichê. É uma certeza”.
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