Augustinho Câmara- ladeado por mim e por sua esposa Eva.
“Esquecer-se da morte e dos mortos é prestar um péssimo serviço à vida e aos vivos.” Philippe Ariès (historiador francês 1914-1984).
Hoje, escrevo neste blog com o coração cheio de tristeza. Perdi um amigo, e como amigos são poucos, perdi muito...
O ser humano jamais se acostuma com a idéia da morte porque afinal, fomos criados para viver eternamente. O pecado trouxe ao mundo a triste realidade da morte, e, mais dia, menos dia, chega a vez de todos nós lidarmos com ela.
Até podemos aceitar com relutância a terrível existência do fim de nossos dias e de nossos queridos, mas, parece ser menos sufocante se aquele que se vai deste mundo esteve adoentado por algum tempo, como que a dar-nos a oportunidade de sentir menos o impacto de sua partida. Se em trágico acidente, consola-nos o fato de que fatalidades são fatalidades e nada se pode fazer, mas, o partir de alguém que hoje fala conosco e amanhã já não está mais aqui, que parecia estar saudável, mas, era consumido por algum mal do qual não teve como defender-se, então, parece-nos mais absurda sua morte.
Curiosamente escrevi este pequeno poema na noite da última segunda-feira porque minha filha havia me pedido uma frase sobre a morte para dedicar a alguém que morrera precocemente vítima de câncer. Ela acabou não usando as idéias que eu lhe dei, entre elas, o poema abaixo que, dedico ao meu amigo Augustinho Câmara, em homenagem póstuma. Vou sentir muita saudade, mas, até breve amigo, nos reveremos na manhã da ressurreição. Esta é uma homenagem ao seu caráter e nobre coração.
DIGNO VIVER, DIGNO MORRER...
A vida dos que vivem sem pensar na morte
Que correm, trabalham e sonham altivos
E se acham isentos desta triste sorte
Destino atroz dos que estão vivos
É uma estrada que leva ao incerto
Uma ilusão que permeia a lida
Um regar inútil deste imenso deserto
Não é vida sem morte, antes é morte sem vida!
Se tu queres no seu tempo o “digno morrer”
Se doces lembranças tu queres deixar
Não deixes vazia a vida correr.
Pratica sem demora, o “digno viver”!
“Esquecer-se da morte e dos mortos é prestar um péssimo serviço à vida e aos vivos.” Philippe Ariès (historiador francês 1914-1984).
Hoje, escrevo neste blog com o coração cheio de tristeza. Perdi um amigo, e como amigos são poucos, perdi muito...
O ser humano jamais se acostuma com a idéia da morte porque afinal, fomos criados para viver eternamente. O pecado trouxe ao mundo a triste realidade da morte, e, mais dia, menos dia, chega a vez de todos nós lidarmos com ela.
Até podemos aceitar com relutância a terrível existência do fim de nossos dias e de nossos queridos, mas, parece ser menos sufocante se aquele que se vai deste mundo esteve adoentado por algum tempo, como que a dar-nos a oportunidade de sentir menos o impacto de sua partida. Se em trágico acidente, consola-nos o fato de que fatalidades são fatalidades e nada se pode fazer, mas, o partir de alguém que hoje fala conosco e amanhã já não está mais aqui, que parecia estar saudável, mas, era consumido por algum mal do qual não teve como defender-se, então, parece-nos mais absurda sua morte.
Curiosamente escrevi este pequeno poema na noite da última segunda-feira porque minha filha havia me pedido uma frase sobre a morte para dedicar a alguém que morrera precocemente vítima de câncer. Ela acabou não usando as idéias que eu lhe dei, entre elas, o poema abaixo que, dedico ao meu amigo Augustinho Câmara, em homenagem póstuma. Vou sentir muita saudade, mas, até breve amigo, nos reveremos na manhã da ressurreição. Esta é uma homenagem ao seu caráter e nobre coração.
DIGNO VIVER, DIGNO MORRER...
A vida dos que vivem sem pensar na morte
Que correm, trabalham e sonham altivos
E se acham isentos desta triste sorte
Destino atroz dos que estão vivos
É uma estrada que leva ao incerto
Uma ilusão que permeia a lida
Um regar inútil deste imenso deserto
Não é vida sem morte, antes é morte sem vida!
Se tu queres no seu tempo o “digno morrer”
Se doces lembranças tu queres deixar
Não deixes vazia a vida correr.
Pratica sem demora, o “digno viver”!
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