"Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez. Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos; Para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos." Salmo 78:2-7.
Enquanto as ensurdecedoras vuvuzelas eram tocadas freneticamente no jogo Japão x Camarões em Bloemfontein na Africa do Sul, no dia 14 de junho de 2010, eu estava extremamente calmo.
Você pode deduzir que eu estava calmo porque não sou nem japonês e nem Camaronense. É verdade. Mas eu estava no hospital Belo Horizonte na capital mineira esperando o momento de ver meu primeiro neto (neto!!?? Meu Deus é verdade!!!) Bernardo que estava para nascer.
Eu ainda não me acostumei com a idéia, confesso. Habituei-me bem rápido a ser chamado de pai ou papai. Também adaptei-me razoavelmente a ser chamado de sogro (ou sogretes como fala minha nora Erika), mas vovô? Está difícil!!! Parece que estou interpretando um personagem de algum filme ou algo do gênero.
Acho que isto se deve à natural tendência humana de rejeitar os símbolos de envelhecimento. Não estou falando de vaidade. Me refiro à constatação de que o tempo é implacável com todos. Nascemos, crescemos, nos educamos, casamos, nos reproduzimos, envelhecemos e nos aproximamos da morte. Esta realidade é cruel para todos: ricos e pobres, feios e bonitos, que têm inteligência ou são resistentes a ela, enfim, todos os seres humanos.
Ao mesmo tempo, tomar nos braços um pequenino já na meia idade é algo especial. É saber que a sua descendência tem continuidade. É assustador imaginar que sua história não continua. Ser pai ou mãe é experimentar o ato criador de Deus através de nós. Mas ser avós é sentir algo maior. É perceber que a criação de Deus continua em sua descendência. E enquanto as vuvuzelas ressoam os vovós zelam do rebento de seus filhos.
Como afirmou Arnaldo Jabor : "Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Como afirmou Arnaldo Jabor : "Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Um comentário:
Parabéns Pr., ou melhor, vovô Carlos,
Que Deus abençoe ricamente sua família e principalmente seu netinho.
Abraços carinhosos de Priscila e Everton (Novo Glória)
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