No último dia 20 de janeiro as atenções da mídia e de milhões de pessoas ao redor do mundo se concentraram na cerimônia de posse do quadragésimo terceiro presidente dos Estados Unidos da América: Barack Hussein Obama.*
Filho de mãe americana e pai queniano, este mestiço ou mulato, com apenas 47 anos se torna um dos presidentes mais novos dos EUA, cuja carreira política foi meteórica em termos de tempo, tempo que, certamente dirá se tal carreira será grandiosa ou pífia.
Uma espécie de mistura entre Abraham Lincoln, John F. Kennedy, George Washington e Martin Luther King, Obama tem diante de si uma tarefa difícil: atenuar a crise financeira em que está mergulhado o país e o mundo além de garantir a segurança dos americanos diante do terrorismo. Só estes dois desafios já são suficientes para embranquecer seus cabelos ainda negros e vincar sua face de rugas características do ônus das difíceis decisões. A nós brasileiros patenteia-se o exemplo de Luís Inácio Lula da Silva, cujos cabelos e barba ainda permeados de negror, foram tomados da brancura que associada às marcas de expressão demonstram o custo que se paga para ocupar tal posição.
Li, certa vez, uma reportagem no Estado de Minas, sobre a última entrevista de que se tem notícia, concedida pelo ex-governador de Minas Gerais, Hélio Garcia em sua fazenda no sul de Minas, na qual se recolheu numa espécie de refúgio das lides políticas, das quais declarou não sentir saudades. Garcia afirmou que o maior problema para o homem do poder são as decisões, classificadas por ele de “solitárias”. Na hora de decidir encarar o ônus das decisões, o homem do poder está sozinho. Não há como compartilhar tais decisões, nem o preço de seus resultados que sempre serão negativos para alguém.
Tomada de decisões é algo que se espera de um líder. Obama começou seu governo com o anúncio de algumas decisões. Outras virão e com elas o preço a ser cobrado da imagem do homem hoje considerado o “salvador da pátria” americana. Mas ele tem em quem se espelhar. Basta-lhe olhar para a história de grandes homens que o antecederam desde Washington, passando por Lincoln até Clinton, este último mesmo tendo se envolvido em escândalos sexuais foi o presidente que mais contribuiu para a paz no oriente médio. O Bush? Só merece as sapatadas que marcaram seu triste ocaso.
Espero que Barack Obama se inspire em uma declaração do 25º Presidente americano Theodore Roosevelt: “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.
* (44º mandato e 43º presidente levando-se em conta que Stephen Grover Cleveland foi o único a ser eleito para dois mandatos não-consecutivos: 1885-1889 1893-1897).
Filho de mãe americana e pai queniano, este mestiço ou mulato, com apenas 47 anos se torna um dos presidentes mais novos dos EUA, cuja carreira política foi meteórica em termos de tempo, tempo que, certamente dirá se tal carreira será grandiosa ou pífia.
Uma espécie de mistura entre Abraham Lincoln, John F. Kennedy, George Washington e Martin Luther King, Obama tem diante de si uma tarefa difícil: atenuar a crise financeira em que está mergulhado o país e o mundo além de garantir a segurança dos americanos diante do terrorismo. Só estes dois desafios já são suficientes para embranquecer seus cabelos ainda negros e vincar sua face de rugas características do ônus das difíceis decisões. A nós brasileiros patenteia-se o exemplo de Luís Inácio Lula da Silva, cujos cabelos e barba ainda permeados de negror, foram tomados da brancura que associada às marcas de expressão demonstram o custo que se paga para ocupar tal posição.
Li, certa vez, uma reportagem no Estado de Minas, sobre a última entrevista de que se tem notícia, concedida pelo ex-governador de Minas Gerais, Hélio Garcia em sua fazenda no sul de Minas, na qual se recolheu numa espécie de refúgio das lides políticas, das quais declarou não sentir saudades. Garcia afirmou que o maior problema para o homem do poder são as decisões, classificadas por ele de “solitárias”. Na hora de decidir encarar o ônus das decisões, o homem do poder está sozinho. Não há como compartilhar tais decisões, nem o preço de seus resultados que sempre serão negativos para alguém.
Tomada de decisões é algo que se espera de um líder. Obama começou seu governo com o anúncio de algumas decisões. Outras virão e com elas o preço a ser cobrado da imagem do homem hoje considerado o “salvador da pátria” americana. Mas ele tem em quem se espelhar. Basta-lhe olhar para a história de grandes homens que o antecederam desde Washington, passando por Lincoln até Clinton, este último mesmo tendo se envolvido em escândalos sexuais foi o presidente que mais contribuiu para a paz no oriente médio. O Bush? Só merece as sapatadas que marcaram seu triste ocaso.
Espero que Barack Obama se inspire em uma declaração do 25º Presidente americano Theodore Roosevelt: “É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.
* (44º mandato e 43º presidente levando-se em conta que Stephen Grover Cleveland foi o único a ser eleito para dois mandatos não-consecutivos: 1885-1889 1893-1897).
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