quarta-feira, 3 de junho de 2009

A MEMÓRIA DO CORAÇÃO

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Filipenses 4:8

Você já se lembrou de algo bem remoto porque alguma coisa, pessoa ou fato lhe trouxe à lembrança algo que aparentemente você já havia se esquecido?

O cérebro humano é uma maravilha da criação de Deus, pois reúne diversas funções de lógica e raciocínio entre as quais está a capacidade de armazenamento de dados, de forma inconsciente e consciente. No inconsciente está registrado um volume enorme de informações das quais não nos damos conta, embora os especialistas digam que tudo o que vemos, ouvimos ou sentimos de outro modo, está armazenado em algum lugar aparentemente inacessível ao consciente - que é o lugar onde estão nossas lembranças, recentes ou remotas.

Como não pode armazenar todas as lembranças de forma clara e acessível imediatamente, a memória consciente seleciona os dados mais importantes para registro permanente, numa espécie de triagem. Assim, quanto mais significativos os acontecimentos para nós, tanto mais detalhadamente deles nos lembramos, mas, o que dizer da MEMÓRIA DO CORAÇÃO?

Se o coração não “pensa”, como pode ter memória? Embora as percepções de cunho emocional também sejam funções cerebrais, nós as creditamos ao coração; talvez porque o pulsar do coração seja um símbolo da vida.
De acordo com Antístenes “A gratidão é a memória do coração”. Por este motivo é importante nos concentramos nas boas coisas e no lado positivo das pessoas, porque isto comporá nossas lembranças para sempre. Talvez seja por isso que o apóstolo Paulo nos ensina ao escrever para os Tessalonicenses sua primeira carta: “Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Sábio conselho!

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