quinta-feira, 18 de junho de 2009

NOSSA DÍVIDA COMUM

“Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei” (Romanos 13.8).

Dívidas. Não há como fugir delas. Mesmo para aqueles que gostam de pagar suas contas a vista e abominam os crediários ou cartões de crédito não conseguem viver sem contrair pequenas dívidas (energia elétrica, telefone, aluguel são exemplos de compromissos para serem saldados futuramente).

Nossa principal dívida, entretanto, é aquela relacionada ao amor que devemos ter uns para com os outros. E amar verdadeiramente não é tarefa fácil. Amar dói, porque o amor é o exercício contínuo de dar-se, de abrir mão de coisas, de tempo, do orgulho próprio e até mesmo do direito à indignação pelo fato de ter sido ferido, humilhado ou desprezado. Amar quase sempre está relacionado com pagar a dívida por alguém, mesmo quando se é o credor desta pessoa.

O Evangelho aponta para um amor mais surpreendente do que o impulso de amar o amável, o belo, o educado ou amar aquele que nos ama. Isto é tão fácil, é tão natural, que Jesus disse não ser isto uma virtude “porque os pecadores também o fazem” (Lucas 6:32,33). Muitos cristãos não passam neste teste pelo simples fato de acreditarem que é apropriado amar aqueles que nos amam, aqueles que falam e fazem coisas que aprovamos. Para o blogueiro Marcos Arrais “ao olharmos para o nosso próximo, devemos compreender que, independente de quem quer que seja, somos devedores a essa pessoa. O amor é a “moeda” espiritual que devemos utilizar em nossas relações inter-pessoais. Somente ele suprirá todas as carências e necessidades da alma humana”.

Baseado nesta visão positiva do amor José Mallorqui afirmou que: ”Quando o amor enche o coração, não deixa nele lugar para mais nada. Nem para o ódio, nem para o rancor, nem para o orgulho”.

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