segunda-feira, 3 de setembro de 2007
ATRAÇÃO FATAL X ATRAÇÃO TOTAL
Sabemos que atração é a capacidade de chamar a atenção para si. Isto pode ser tanto em referência às pessoas coisas e animais, quer no sentido literal, quer simbólico. Por isso dizemos que fomos atraídos pela beleza de alguém, que os preços baixos de alguns produtos em promoção nos atraíram, etc.
Há algum tempo assisti ao filme Atração Fatal. Um drama sobre o preço do adultério. Ele revela a história do envolvimento sexual entre Dan (Michael Douglas), um advogado bem sucedido e bem casado, e Alex (Glenn Close), uma executiva que conhecera em uma festa, enquanto sua esposa estava viajando. Este adultério deu início a um relacionamento cada vez mais difícil, porque sua amante era uma pessoa mentalmente desequilibrada. Quando Dan tentou romper a relação, ele, sua esposa e filho tiveram sua vida ameaçada em um inferno particular. Tal atração, banal e irresponsável, provocou um enorme sofrimento àquela família. O filme tem um mérito, a despeito das cenas de nudez e violência: a lição moral que fica impressa na mente de quem o assiste, pois mostra os terríveis resultados da infidelidade conjugal. Este é o motivo do filme chamar-se Atração Fatal.
A Bíblia Sagrada nos fala de uma atração fatal parecida. No livro de Gênesis, capítulo 3, versos 1-24 encontramos o relato da tentação e queda do ser humano. Quando Satanás, em demonstração de mediunidade toma o corpo de uma serpente e apela aos ouvidos de Eva: É assim que Deus disse, não comerás de toda árvore do jardim? Vejam a sutileza do inimigo. Ele chamou a curiosidade de Eva com uma pergunta aparentemente ingênua. Assim, ele conseguiu captar a atenção de Eva e poderia envolvê-la em dúvida com respeito à veracidade do que o Criador havia afirmado. Foi isso mesmo que ele fez ao sugerir maliciosamente: É certo que não morrereis. Na realidade, Satanás conseguiu colocar a dúvida no coração de Eva. Para tanto, o inimigo sugeriu que Deus estava mentindo porque não queria que Adão e Eva conhecessem o bem e o mal como Ele conhecia.
Assim como no filme já mencionado, os protagonistas do drama edênico pagaram um alto preço pela atração. No primeiro caso, são apenas atores que representam a tragédia real que se desenvolve em tantos lares e vidas ao redor do mundo, todavia, no segundo caso a tragédia é literal, verdadeira. O ser humano foi expulso da presença de Deus, passou a sofrer as conseqüências de sua escolha: dores, sofrimentos, cardos e abrolhos, suor, cansaço e o pior, a doença e a morte.
Sabemos que a vida não é um filme, pois em um filme de aproximadamente duas horas de duração, o problema abordado pelo enredo se desenvolve durante aproximadamente uma hora e meia, ou 75% de sua duração total. Então, num passe de mágica tudo é esclarecido, tudo se resolve, e, quase sempre sob uma perspectiva favorável aos atores principais. Infelizmente o mesmo não se dá com a vida real. Nela, os problemas chegam mais rápido do que podemos imaginar, através de decisões precipitadas, escolhas mal feitas, palavras e atitudes impensadas, contudo, leva muitas vezes o trabalho de uma vida para consertar um erro (quando ainda há chances de um conserto!) e em muitos casos o final é trágico. Muitas vezes a realidade da vida não conhece preferências por mocinhos e bandidos e age para conosco com mais justiça do que com misericórdia.
Jesus, o maravilhoso Salvador, quer pessoalmente conceder-nos um final feliz na história da vida, em nosso filme, baseado em fatos reais da nossa existência. Certo dia o amorável Jesus fez uma profecia acerca de sua capacidade de atrair. Porém sua atração não é fatal. É uma amorosa atração que transforma a vida. É a atração total que vai aniquilar a atração fatal do inimigo. Ele disse: Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra atrairei todos a mim mesmo. João 12:31,32.(Negrito acrescentado).
Foi o próprio Salvador que, como Deus, o Verbo Eterno, inspirou o profeta Jeremias a dizer: “De longe me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso , com benignidade te atraí.” Jeremias 31:3
Vejamos! O amor de Deus por nós é eterno e com benignidade, bondade, Ele quer envolver-nos, chamar nossa atenção, atrair-nos até Ele, até Sua cruz. Ao pé da cruz, podemos então lançar-Lhe um olhar, clamar a Ele por misericórdia. Pedir-Lhe que nos mostre Sua vontade e quando em breve voltar, segundo Suas promessas, receber a vida eterna.
Gostaria você de olhar para a cruz, gostaria de olhar nos olhos de Jesus e vê-lo dizer-lhe: Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro? Isaías 45:22.
Olhe para Jesus e você conseguirá vencer suas limitações, fraquezas e lutas. Como diz aquele abençoado pensamento que ora é atribuído a Martinho Lutero, ora ao evangelista Dwight L. Moody, dois gigantes da fé: Olhando para mim não vejo como me poderei salvar; olhando para Cristo não vejo como me poderei perder...
Permita-se ser atraído por Cristo, passe tempo com Ele: em oração, na leitura da Sua Palavra e em fazer as obras que Ele exemplificou através de Sua vida.
Que o Senhor te abençoe e te guarde, que o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti, que o Senhor sobre ti levante o Seu rosto e te dê a paz. Números 6:24-26.
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